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O que mudou no modelo de trabalho em tempos de pandemia?

Com a pandemia sofremos uma ruptura abrupta principalmente em nosso estilo de vida. Após 2 anos de muito rearranjo para atender aos padrões de comportamento ainda tem o que ser feito para garantir as necessidades de adaptação das empresas às novas formas de trabalho.

O desenho desta rotina organizacional e de seus integrantes é um fato e não tem mais volta. E os fatos principais são: a automatização dos processos, modelos de trabalho centrado na valorização do capital humano e as mudanças nos ambientes organizacionais, as empresas que não se mexerem para repensar essas premissas estão fadadas ao não reter os melhores profissionais.

A direção que o mundo do trabalho está tomando requer muita escuta ativa das organizações para com suas equipes, pois neste cenário a busca por mais liberdade, flexibilidade e bem-estar são condicionantes que vem alterando o futuro das relações de trabalho.

De acordo com a pesquisa do LinkedIn, quatro grandes tendências impulsionam as mudanças nas relações de trabalho e uma delas afeta diretamente o ambiente de trabalho, e nos últimos dois anos, houve um aumento de 78% nas postagens de emprego no LinkedIn que mencionam flexibilidade de trabalho. E a possibilidade de trabalhar remotamente foi apontada como essencial por 72% dos entrevistados.

Portanto a flexibilidade de trabalho, que é a capacidade de os funcionários trabalharem remotamente ou mudarem de horário, costumavam ser uma vantagem distinta. Hoje, é cada vez mais uma regra que impõem novas demandas à cultura da empresa, que agora deve oferecer uma experiência equitativa para todos os profissionais, não importa onde ou quando trabalhem.

Sabemos que nem todas as funções poderão desfrutar dos arranjos de trabalho flexíveis. Mas à medida que a tecnologia avança, mais funções terão a capacidade de ser executadas remotamente, permitindo que mais profissionais desfrutem de culturas de trabalho flexíveis.

Construir uma cultura virtual de trabalho flexível bem-sucedida exige que a empresa tenha principalmente regras para o trabalho assíncrono e horários em que todos devem estar disponíveis e horários em que as pessoas não devem ser acionadas. A comunicação que sempre foi um gargalo importante nas pesquisas de engajamento, é ainda um fator de destaque neste novo contexto. Essa deverá ser ativa, constante e específica, principalmente sobre as expectativas esperadas quanto aos resultados.

Por outro lado, exigirá bastante que o profissional tenha uma elevada autorresponsabilidade em se dedicar às suas atribuições, independente de suas estações de trabalho, e ao mesmo tempo sem perder de vista a interdependência com os membros da sua equipe, pois através desta conexão os compromissos serão entregues dentro de prazo, qualidade e produtividade requerida.

Bom, e se é para sair de casa, que seja para um lugar melhor, mais inspirador, onde as pessoas tenham trocas produtivas, espaços de silêncio e concentração e locais para conversar e resolver os assuntos de forma informal e colaborativa.

E aí, a sua empresa o está preparada para enfrentar esses novos desafios de modelo de trabalho? Compartilhe nos comentários.

Autora: Anna Britto Almeida.
Cofundadora da Consultoria Blüm. Especialista em Gestão de Recursos Humanos e Saúde Integrativa e Bem Estar.

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